sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Em 2011...

Não espere demais,
não faça planos demais,
não se cobre demais,
não se acomode demais.

Mas tenha esperança.

O quanto for necessário.

Na medida em que alguns dos seus sonhos entendam que podem ser reais,
na medida em que em alguns momentos a sua realidade se permita chamar de sonho,
mas nunca,
por favor,
nunca aonde os olhos só podem ver nuvens.

Só de vez em quando,
deixe sua mente inocente,
como uma criança que acredita fielmente em tudo que vê,
mas lembre-se:
você não é mais criança,
as ilusões são doces,
e não há nada mais fácil que roubar doce de criança.

Dos erros,
não esqueça,
sempre há uma lição pra se aprender.
E assim que aprender,
mude,
e terá uma coisa ruim a menos pra lembrar.

E dos acertos,
lembre-se,
e orgulhe-se,
mas não se deixe cegar,
porque você é humano,
e vencer a batalha não é vencer a guerra.

Pense que sua vida é uma caminhada na corda bamba,
seus amigos e família, equipamentos de segurança,
e suas crenças e valores, uma rede preparada para uma possível queda.

Se um dia achar que não precisa mais de todos os equipamentos,
ou da rede de proteção,
livre-se deles,
e vá.

Mas lembre-se que a altura é grande,
que você não é profissional,
e que a queda pode ser feia,
muitas vezes sem volta.
 
Procure sempre pela paz.

Paz são aqueles poucos momentos de serenidade
que por vezes envolvem a alma...
então prolongue-os.
Paz é cada mínima coisa que lhe trouxe satisfação
sem fazer mal a ninguém,
fazendo bem a alguém...
então repita-as.
Paz é quando fé e alegria coexistem na alma,
brilham nos olhos,
moram na boca,
e buscam passear em outras almas,
que talvez não conheçam
ou nem lembrem
o que é estar em paz.

Um ano só é novo quando há aperfeiçoamento, mudança ou ambos...

Feliz 2011 :)

sábado, 18 de dezembro de 2010

Abraçar me ensinou

Abraçar é uma das coisas mais gostosas da vida.
E é a forma mais simples de se obter felicidade.
Sendo humano, há uma procura insaciável por um abraço sincero,
aqueles pertencentes à momentos especiais e que não se encontram em quaisquer braços.
Aqueles abraços que buscam no olhar a intensidade com que vão se manifestar.
Mas o problema dos abraços sinceros é que quando não há momentos especiais, eles tornam-se tímidos.
E escondem-se por trás dos olhares mais profundos,
e buscam fuga por trás dos gestos mais bobos.
Bom, não é justo pedir que olhares e atos entendam-se por abraços.
Tampouco pedir por abraços quando olhares e atos não conseguem falar por si.
Mas dar um abraço, por via das dúvidas, é mais que justo.

A casualidade permite outras pitadas de felicidade,
assim como a gula,
ou o consumo,
mas eles não sabem agir com sinceridade.

Sinceridade?
Sermos mais humanos e menos automáticos.

E eu opto por viver dessa sinceridade.

Por fazer de cada abraço um direito e um dever de felicidade.
Por olhar ao invés de ver.
Por sentir ao invés de tocar.
Por amar ao invés de gostar.
Por elogiar ao invés de criticar.
Por sorrir ao invés de calar.

sábado, 4 de dezembro de 2010

"A beleza de ser um eterno aprendiz"

Não foram poucas as vezes em que tudo o que é superficial se sobressaiu ao real.
Por tantas vezes já me vi chateada ou apreensiva por motivos de beleza - minha ou alheia - esquecendo do valor que atrubuí um dia à essas classificações...
Beleza é importante, sempre foi e creio que sempre será. Mas o mais importante ainda é o fato de que "a beleza está nos olhos de quem vê". Clichê, porém real.
Claro que existe a beleza padronizada, aquela que "qualquer um no mundo" vai concordar que é agradável aos olhos... mas sempre há algum do contra que não vai achar o mesmo que você, ou o que "o mundo todo acha", como quiser crer. E esses padrões acabam com vidas, com auto-estimas, com a capacidade das pessoas de amarem a si mesmas.
É normal quando você começa a crescer, você se achar um monstrinho. Eu me achava um monstrinho na fase dos meus 9 a 15 anos, mas ainda assim eu sempre via algo bom, sempre buscava acreditar na minha mãe (hahaha) por mais que as coisas e pessoas ao meu redor procurassem provar o contrário.
As meninas bonitas da escola, as mais altas e magras, com seios e bunda, e sempre ficando/namorando com vários meninos, passavam uma imagem de ideal pra se seguir; e nas conversas dos garotos, o ideal sempre parecia ser que a beleza externa era o item crucial... Triste engano.
A maioria de fato parece ser assim, afinal, o mundo é um lugar tomado por valores da moda, prazeres passageiros, primeira impressão, primeiro impacto, tudo isso que gira ao redor da beleza -  o que não seria ruim se as pessoas soubessem valorizar e serem valorizadas como um todo.
Não vou ser hipócrita a ponto de dizer que nunca me importei com o externo de alguém, ou que nunca comentei negativamente sobre a roupa ou a aparência de alguma pessoa (des)conhecida... porém sempre durante ou depois de tal ato, me sinto um pouco desconfortável. "Não faça com os outros o que você não gostaria que fizessem com você", né. O que é "feio" aos meus olhos pode ser bonito à outros, e vice-versa. Mas não passam de conceitos, o que nos dá a capacidade de amar com certeza está além do que se vê...
Ao fim, o que importa pra mim, e o que chamo de "real beleza", é aquilo que nem sempre se vê, os detalhes, ou o que está por trás deles.
Gosto de reparar no formato dos olhos, na cor deles, e na forma como eles brilham. Aí eu descubro o olhar, uma coisa fantástica que tem o poder de falar sem palavras...
Gosto de reparar na pele, nas imperfeições e perfeições que cada uma sempre apresenta, nos detalhes... aí depois talvez eu descubra o abraço, o aperto de mão, a forma de concretizar sentimentos que cada um tem.
Gosto das diferentes formas de narizes, bocas, orelhas, mãos, e até pés... e é engraçado como cada forma combina com cada pessoa, por mais "feio" que a princípio lhe pareça. E estas partes sempre marcam as pessoas, sempre chamam a atenção ou as valorizam de alguma forma...
Gosto dos cabelos. Tá, eu amo cabelos, hahaha. Lisos, crespos, enrolados, ondulados, embramados, escovados, coloridos, naturais, compridos, curtos, ausentes... transformam cada pessoa em única, são motivos de piadas ou elogios, e por mais sujos, embaraçados ou ausentes que estejam, sempre clamam por um cafuné...
E por fim, os corpos. Motivos de uma intriga eterna com os espelhos, ou de receio perante os outros, mas sempre, sempre incrivelmente lindos.
Magros, gordos, com estrias, sem estrias, com celulites, sem celulites, simétricos, assimétricos... são sempre um corpo, algo que marca a identidade de cada um, que alguém sempre irá amar, que alguém provavelmente algo irá repudiar, mas que, como li uma vez, não deixará de ser o lugar onde sua alma habita, que é aonde residem os sentimentos, os pensamentos, tudo o que você realmente é.
Os padrões servem pra nos confundir, mas a vida em sociedade pede por eles. Só que os padrões tornam-se regras, e as pessoas esquecem que para toda a regra há uma excessão...
No fim, o que vale é o "conjunto da obra", os detalhes, os sentimentos, as ações, o todo. O amor.
Amar a si como se ama o outro, e vice-versa. Se perdoar pelas suas imperfeições. Aceitar os seus erros. Procurar mudar o que é possível, e conviver com o que não é.
Meus defeitos sempre existirão, assim como o dos outros, e eu não vou me adaptar por completo. E nem posso, o comodismo é a morte em vida, se eu não enxergar as imperfeições eu não vou querer melhorar...
Mas não faça das suas imperfeições a sua vida, e sim a engrenagem dela.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Para além da desorganização (ou adolescente no fim de semestre)

Acho que hoje foi meu ápice.
Ontem, havia percebido que estava meio úmido o chão aonde a bolsa tinha passado o dia... até cheguei a pensar "devo ter largado um suco aí e vazou", mas tava tudo sequinho, então fui dormir.
Hoje a tarde, resolvi pegar meu caderno pra ver se havia feito algumas anotações... ok, o caderno tava molhado.
Puxei a mochila, o chão tava molhado.
FODEU.
Cada material que eu tirava estava com uma umidade peculiar, e um aroma muito artificial de maçã...
É, eu tive a capacidade de largar estourar uma caixinha de suco de maçã sem perceber.
Foi tragi-cômico o negócio.
Corre buscar pano, secar o chão, colocar as folhas (que em breve serão sabor maçã) pra secar, colocar o negócio que a facu carimba pra por passe pra secar (sinto que me lasquei nessa daí mas bobagem), tirar o resto das coisas...
Aí eu fui procurar a matéria que queria...
Acho, mas tá faltando uma folha.

Oh droga, mas será possível que eu não consigo manter nada em plena organização?
Até um ponto eu me aceito, algumas coisas jogadas por aí, outras em lugares estranhos porém estratégicos, a famosa "bagunça organizada"... mas tem hora que eu ultrapasso tanto isso, que nem eu me acho. A bagunça já não é mais minha, porém fui eu que fiz, mas não há tempo pra arrumar, e ninguém fará isso por mim, afinal, só eu vou saber o que ali é imprestável ou não.
A questão é que minha bagunça tá excedendo meus limites. Eu nunca fui um poço de organização, mas sempre mantive as coisas numa certa ordem, algo num nível que não chega no caótico... mas desta vez, parece que eu fazer algo implica em bagunçar - e não arrumar - outro, o que não é confortável, em termos físicos e sentimentais.
Mesmo querendo negar, sei que isso tem a ver comigo (é claro que tem, a bagunça é sua, dã).
Chego à conclusão que minhas coisas não estão bagunçadas só por fora...
Por mais que eu conviva com a bagunça, e ela me faça rir, às vezes lembro de prestar atenção no meu quarto, e vejo que tanta bagunça não é tão bom assim, e que é preciso um mínimo de organização de verdade, para manter tudo nos meus conformes.
O mais irônico é que o meu empenho necessário pra organizar é do mesmo tamanho que o empenho necessário pra desorganizar...

E sendo que meu empenho se inclui em pensar e sentir, é só esperar mais alguns dias e eu mudo o foco.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

um poeminha qualquer

Eu sei que a agonia,
na hora que vira alegria
se mete até a ser poesia
no sorriso chega a cantar
 

Uma gosta de doer,
a outra gosta de amar,
brincam de coexistir,
aonde sentimento é mar
 

E quem dera eu entendesse,
de tudo que é sentimento,
da agonia de qualquer momento,
que é só alegria querendo entrar
 

E me cubro de palavras,
calçando olhares e textos mudos,
vestindo gestos e reticências,
só para ver se te entendo,
só pra te trazer pro meu mundo.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

I speak of madness, my heart and soul.

E a escrita me conforma,
quando não quero que ninguém mais faça isso por mim.
E o pranto me liberta,
quando sei que ninguém mais pode fazer isso por mim.
Dos sentimentos, nomeio como angústia os que não quero pronunciar.
E de tudo lhe falaria,
se eu ao menos entendesse o que tanto tenho pra contar.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Quando você sonha durante um cochilo de duas horas pela tarde, acordando de tempos em tempos, isso é tudo que você é capaz de lembrar

Eu estava em meu aniversário, em uma casa muito moderna, bonita, clean e aconchegante.
Estranhamente, todos estavam arrumados (eram pessoas desconhecidas e o pessoal do seriado "friends", porém eles eram meus amigos), menos eu, a aniversariante, que estava com uma roupa malacafenta de todos os dias.
Havia uma maquete bizarra na mesa, com esculturas que tinham várias flores, casinhas, e desenhos altamente abstratos e coloridos. Incrivelmente, o desenho desta maquete se encontrava completo tatuado em minha perna, como se fosse uma foto perfeita daquele local aonde toda a escultura bizarra se encontrava.
Sem a festa ainda começar, eu me encontrava nos fundos, que mais parecia um container, daqueles gigantes que desembarcam nos grandes portos. Lá estava toda a comida da festa, porém não sou capaz de descrever que coisas eram aquelas...
De repente, por alguma razão bizarra, a imigração norte americana (eu sinceramente não sei aonde morava) invade minha casa, e as pessoas estranhas que estão comigo me empurram pra uma espécie de calabouço, cheio de fenos, para nos escondermos, pois o pessoal da imigração quer levar eu e meu amigo, Chandler, embora.
Eis que nos pegam. Então somos levados em um trem, para algum local desconhecido...
Em algum momento, na fuga, pulamos em uma pequena chacára, muita terra e poeira, resquícios do que um dia teria sido um jardim, uma casa velha, cerca de arame farpado gasta e caída.
Ao ficarmos encolhidos ali, no quintal daquela casa (ao pular do trem paramos ali... vai saber.) , surgem dois pequenos animais, que no momento acho que eram filhotinhos de cachorro, mas na hora eu sei que não eram. Eram seres estranhos com os quais ficamos brincando.
De repente, estamos na festa outra vez.
Minhas primas estão lá, me presenteiam, e agora o cenário é o meu quarto, bagunçado e com o grande colchão de casal jogado ao chão, e a iluminação está tão baixa...
E entre indas e vindas ao local bonito da primeira festa e ao cenário comum porém escuro do meu quarto, eu estou com a câmera da minha prima, tentando tirar fotos da minha tatuagem bizarra, que eu mais trato como um machucado, pois a perna fica estática o tempo todo.


Aí eu acordei.
(ainda bem que eu não uso drogas)

sábado, 16 de outubro de 2010

Agridoce

O que nunca foi dissipa-se em ralos segundos,
em lampejos de memórias lançadas covardemente ao vento.
Talvez fosse o ideal,
à ponto que não posso provar nada,
já que em mim há tudo que sou e queria ser,
tudo que tenho e queria ter.
Mas tudo isso só mostra que certos fatos existem somente para quem quer.
E quem quer demais, têm somente seus solitários sonhos realizados...
mas sua realidade permanece dura e intacta.


"Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade."



Hoje sei que nada dissipa tão rápido quanto a fumaça,
nem permanece insólito e quente como o fogo.

Tudo se molda em instantes que faltam na palma da mão.

Não quero mais que esses sonhos se realizem,
não há mais tempo de idealizar.
É hora de transformar a realidade,
encontrar no possível o impossível de meus sonhos.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

"Got nothing against you and surely I'll miss you, this place full of peace and light.
And I'd hope you might take me back inside when the time is right."


(Afterlife - Avenged Sevenfold)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Dissipando um dia cinza

E mesmo com toda a amargura,
as esperanças, tímidas, retornam,
e você se lembra de quem é.

E lembra que se ergue cada vez que cai,
e lembra que pode mesmo que digam que não,
e lembra que a essência não poderia ter sido esquecida,
e lembra que o otimismo é um de seus melhores amigos,
e lembra que te amam, por mais que só o contrário muitas vezes transpareça.

Dia cinza

Não são somente as nuvens encobrindo o céu azul que me pertence,
muito menos a água da chuva que embala sonhos em corpos cansados...

Mas sim a neblina perante meus olhos distorcendo tudo o que vejo
e a garoa inquieta de quase todas as minhas memórias.

E me embalo em lembranças, faço umidos os olhos,
me sufoco com todas as incertezas que rondam,
sufocando tambem as esperanças
perdidas em caminhos que não conheci.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Stockholm Syndrome & Map of the Problematique

(quase) tudo que eu não sei dizer.



segunda-feira, 27 de setembro de 2010

De você, eu gosto mais;

mais do que você imagina,
mais do que você merece,
mais do que eu preciso.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Mas, mesmo assim, a amnésia seria uma benção.

E constantemente as memórias se concretizam em minha frente,
duras como concreto,
reais como o agora,
rápidas como susto.

Escolhas, opções e desejos nos sustentam,
e embora decisões sejam drásticas,
aprendi a cometê-las.

Afinal, o livre-arbítrio é apenas uma máscara à qual chamamos de liberdade... mas até que ponto ela realmente existe?

Somos escravos de nossas próprias memórias,
ludibriados constantemente por nós mesmos,
livres dentro de nossa própria prisão,
donos de nossa própria verdade,
donos dessa realidade coberta com véu,
donos dessa agonia coletiva de ansiosamente feliz.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

I'm stronger than you'll ever know.

Is this really my idea?

I had no clue that all of this was really happening.
My thoughts remain lying on the floor, and
it’s not my fault I’m such an awful mess and more...

Your Love is extravagant...




Your friendship is so intimate.
I find I’m moving to the rhythms of Your grace.
Your fragrance is intoxicating in our secret place.
Your love is extravagant.
Spread wide in the arms of Christ,
Is a love that covers sin.
No Great love have I ever known...
You considered me Your friend.
Capture my heart again...
Capture my heart again.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

But don't pretend you ever forgot about me

(old) Estavelmente Instável.

A grande verdade habita no fato de que a estabilidade não pode ser traduzida por felicidade absoluta, muito menos por tristeza profunda.
A estabilidade é restritamente suscetível, ou ao ócio depressivo ou à euforia estática.
Esta não permite grandes vôos, não alcança grandes objetivos, não traz significativas realizações...
Ao fim, temo dizer os fatos diante da minha negação à estabilidade:
sei que a paz me leva à consequências infinitamente belas, e sei que a tristeza contínua soa mais estável à vida do que a própria estabilidade,
mas,
acima de tudo,
o que eu gosto é da instabilidade,
que soa mais humana e viva do que tudo.

Unholy Confessions.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

What my heart can't conceal...

O Universo têm nosso destino,

mas cabe somente a nós moldar como.

(pretending that) I'm doing well

Eu já nem ligo mais para o que minha cabeça supõe, nem para o que meu coração acha.
Eu só guardo e deixo ao acaso, pois adiar me é mais confortável do que aceitar.
E adiando eu consigo viver meu agora, mesmo que por vezes eu também queira deixá-lo para depois.

domingo, 5 de setembro de 2010

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Eu quero viajar e ir em shows,
por conta própria.
Mas para isso eu preciso de dinheiro.
Dinheiro, eu consigo com o trabalho.
Trabalho, é questão de tempo até que eu consiga.
Assim que conseguir o trabalho, terei dinheiro,
porém não terei mais tempo.
Tempo é o mínimo necessário para ir à shows e viajar por conta própria.

É, acho que fodeu.

Pride.

É tão gostosa e única a sensação de autoridade,
de que o que você diz é verdade,
temporariamente inquestionável,
irritantemente indubitável...


Eu não sei como eu cheguei à isso,
só sei que eu quero mais.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Escape from this afterlife.

(Na falta de cratividade, boas músicas falam por mim)

terça-feira, 31 de agosto de 2010

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

(old) O tempo

As horas passam, e tudo aqui continua tão silencioso e tedioso como quase sempre.
De repente o tempo voa, o dia foi em um piscar, e nada, infelizmente nada mudou.
A mesma angústia e o mesmo receio continuam em seus lugares, a postos para festejarem quando uma lágrima cair, por mérito deles. E eu continuo aqui, sem voz e sem vez.
A lágrima virá, o tormento também, e apesar de tantas palavras, a sensação de 'nada vai mudar' persiste, mesmo sabendo ao fundo que irão um dia,
pois o tempo transforma,
o tempo muda,
e o tempo,
talvez nem tão infelizmente assim,
passa.

sábado, 28 de agosto de 2010

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Amiga ou Irmã?

eu queria tanto ser você para poder entender, o que te faz gostar de mim
e eu tanto queria que voce fosse eu, pra que voce pudesse entender, tudo o que sinto por você.
amizade sinonimo de amor, do amor que nao te resumo em palavras.
do amor que está dentro de mim, um amor que vai até o infinito mais nunca está próximo do fim.

Obrigado por voce existir.

Felipe M. R

Idéias póstumas de um ser vivo

Sempre desconfiei, mas nunca tive certeza.
Hoje descobri:
Esse negócio de pensar demais me quebra as pernas.

(e antes fosse só elas)

Sendo assim,
que eu morra aleijada.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Então faz assim

deixa o Universo guiar.

Só que o destino,
eu faço.

terça-feira, 24 de agosto de 2010



Eu não arriscaria dizer que sei quem sou, em nenhum tempo verbal.
E é angustiante pensar assim, sendo que nem em uma vida terei a resposta.

(e uma vida é tanto tempo...)

Mas o que me fascina é saber que eu posso buscar pelas respostas,
encontrando e modificando "eus", sempre que (eu?) quiser.
Pena que para isso eu tenha só uma vida.

(e uma vida é tão pouco...)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Inspiração?

Inspiração deveria ter hora pra acontecer.
Você tá lá, no meio do almoço, e PAN (pan?), lá vem a inspiração, por alguns segundos você se sente poeta, e mesmo sabendo que não é, quer transformar tudo aquilo em palavras.

Mas não, por etiqueta subentendida, fica. Pra não ficar estranho, pra não ficarem se perguntando.
Aí, até perceber que isso foi estupidamente babaca, lá se foi a inspiração.

sábado, 21 de agosto de 2010

Transcende.

Certas músicas sabem embalar meus pensamentos, não importa quais sejam.
Certos músicos sabem embalar a alma...

Aqui, uma das facetas de Muse,
que,
simplesmente,
transcende.



"I can't remember when it was good, 
moments of happiness elude...
maybe I just misunderstood.
All of the love we left behind,
watching the flash backs intertwine...
memories I will never find.
Whatever you've become, forget the reckless things we've done.
I think our lives have just begun...
And I'll feel my world crumbling out,
I'll feel my life crumbling out,
I'll feel my soul crumbling away and falling away...
falling away with you.
Staying awake to chase the dream,
tasting the air you’re breathing in...
I hope I won’t forgot a thing.
I wish to hold you close and pray,
watching a fantasy decade...
Nothing will ever stay the same.
And all of the love we threw away,
and all of the hopes we’ve cherished fade,
making the same mistakes again..."

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

terça-feira, 17 de agosto de 2010

City of the damned

As pessoas parecem não se importar.

Os carros passam despercebidos,
As pessoas passam despercebidas,
As ruas passam despercebidas,
A natureza passa despercebida,
A vida passa despercebida.

E eu percebo...
Mas ser só mais um, nestes casos e circunstâncias, não muda o mundo nem faz bonito.


Talvez só se formos muitos "só mais um"...
Mas bom, dane-se, isso é só uma retórica inconseqüente mesmo.

I'm not saying I'm sorry

Cala,
fala,
puxa,
empurra,
repuxa, mexe, remexe,
só mais uma vez,
não há mais silêncio,
acordou.

(Estagnado é quieto e adormecido, não morto, besta).

"Está tudo sob controle",
calcula o que diz, e tem razão...
 
Mas qual é o controle?

A tranquilidade de não ser, talvez, e ser livre, com todo o seu porém e entretanto.

Ah, faz uma coisa ó:
Me dá uma certeza que eu te dou sorrisos nos (nossos) lábios.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Será?

Depois de um tempo, você finalmente volta a acreditar em felicidade.
E no fim das contas, descobre que ser feliz é algo que só se conquista quando passamos a encarar a dor como fases da felicidade.

domingo, 15 de agosto de 2010

O que as bochechas não mostram

Eu gosto dos problemas, das dificuldades, da revolta, da reviravolta, da volta por cima.
Gosto dos sorrisos, gosto dos olhos, gosto dos olhares, gosto dos gestos, gosto dos gostos.
Gosto da dor, gosto em que ela me transforma, e gosto de como ela foge quando eu cesso.
Gosto de transformar a fé em paz, desperdiçando-a em palavras (in)úteis.

Eu gosto do amargo.
Porém o doce sempre me interessou muito.

Eu gosto é de viver.