sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Mas, mesmo assim, a amnésia seria uma benção.

E constantemente as memórias se concretizam em minha frente,
duras como concreto,
reais como o agora,
rápidas como susto.

Escolhas, opções e desejos nos sustentam,
e embora decisões sejam drásticas,
aprendi a cometê-las.

Afinal, o livre-arbítrio é apenas uma máscara à qual chamamos de liberdade... mas até que ponto ela realmente existe?

Somos escravos de nossas próprias memórias,
ludibriados constantemente por nós mesmos,
livres dentro de nossa própria prisão,
donos de nossa própria verdade,
donos dessa realidade coberta com véu,
donos dessa agonia coletiva de ansiosamente feliz.

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