quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Quando você sonha durante um cochilo de duas horas pela tarde, acordando de tempos em tempos, isso é tudo que você é capaz de lembrar

Eu estava em meu aniversário, em uma casa muito moderna, bonita, clean e aconchegante.
Estranhamente, todos estavam arrumados (eram pessoas desconhecidas e o pessoal do seriado "friends", porém eles eram meus amigos), menos eu, a aniversariante, que estava com uma roupa malacafenta de todos os dias.
Havia uma maquete bizarra na mesa, com esculturas que tinham várias flores, casinhas, e desenhos altamente abstratos e coloridos. Incrivelmente, o desenho desta maquete se encontrava completo tatuado em minha perna, como se fosse uma foto perfeita daquele local aonde toda a escultura bizarra se encontrava.
Sem a festa ainda começar, eu me encontrava nos fundos, que mais parecia um container, daqueles gigantes que desembarcam nos grandes portos. Lá estava toda a comida da festa, porém não sou capaz de descrever que coisas eram aquelas...
De repente, por alguma razão bizarra, a imigração norte americana (eu sinceramente não sei aonde morava) invade minha casa, e as pessoas estranhas que estão comigo me empurram pra uma espécie de calabouço, cheio de fenos, para nos escondermos, pois o pessoal da imigração quer levar eu e meu amigo, Chandler, embora.
Eis que nos pegam. Então somos levados em um trem, para algum local desconhecido...
Em algum momento, na fuga, pulamos em uma pequena chacára, muita terra e poeira, resquícios do que um dia teria sido um jardim, uma casa velha, cerca de arame farpado gasta e caída.
Ao ficarmos encolhidos ali, no quintal daquela casa (ao pular do trem paramos ali... vai saber.) , surgem dois pequenos animais, que no momento acho que eram filhotinhos de cachorro, mas na hora eu sei que não eram. Eram seres estranhos com os quais ficamos brincando.
De repente, estamos na festa outra vez.
Minhas primas estão lá, me presenteiam, e agora o cenário é o meu quarto, bagunçado e com o grande colchão de casal jogado ao chão, e a iluminação está tão baixa...
E entre indas e vindas ao local bonito da primeira festa e ao cenário comum porém escuro do meu quarto, eu estou com a câmera da minha prima, tentando tirar fotos da minha tatuagem bizarra, que eu mais trato como um machucado, pois a perna fica estática o tempo todo.


Aí eu acordei.
(ainda bem que eu não uso drogas)

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