sábado, 18 de dezembro de 2010

Abraçar me ensinou

Abraçar é uma das coisas mais gostosas da vida.
E é a forma mais simples de se obter felicidade.
Sendo humano, há uma procura insaciável por um abraço sincero,
aqueles pertencentes à momentos especiais e que não se encontram em quaisquer braços.
Aqueles abraços que buscam no olhar a intensidade com que vão se manifestar.
Mas o problema dos abraços sinceros é que quando não há momentos especiais, eles tornam-se tímidos.
E escondem-se por trás dos olhares mais profundos,
e buscam fuga por trás dos gestos mais bobos.
Bom, não é justo pedir que olhares e atos entendam-se por abraços.
Tampouco pedir por abraços quando olhares e atos não conseguem falar por si.
Mas dar um abraço, por via das dúvidas, é mais que justo.

A casualidade permite outras pitadas de felicidade,
assim como a gula,
ou o consumo,
mas eles não sabem agir com sinceridade.

Sinceridade?
Sermos mais humanos e menos automáticos.

E eu opto por viver dessa sinceridade.

Por fazer de cada abraço um direito e um dever de felicidade.
Por olhar ao invés de ver.
Por sentir ao invés de tocar.
Por amar ao invés de gostar.
Por elogiar ao invés de criticar.
Por sorrir ao invés de calar.

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