quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Todo carnaval tem seu fim

A ressaca moral das noites mal dormidas regadas pelo melodrama das músicas descompassadas junto aos textos de descarga emocional fervente que quase doíam como ferida aberta não conseguiram manter as velhas concepções estagnadas pelo usual, já que o acaso demostrou ser crença fiel na falta de fé, uma vez que eu praticamente vi a tristeza cruzar meus olhos enfurecida pelo adeus sem saudade e por ter que deixar a felicidade entrar e apoderar-se do posto que um dia foi seu. Então a calmaria de uma quarta feira de cinzas envolveu-me através de chamas receosas em serem mortais, que ardem com o fogo invísivel e inexplicável que um dia o poeta disse que seríamos capazes de sentir. E por acreditar além da crença do poeta, porque não desejar que a calmaria beire o infinito?

Um comentário:

  1. Se eu falar que fiquei emocionado com o texto, não será exagero.

    Parabéns Gabi! Digno de Literatura Inglesa.

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